O radioamador do futuro, um sonho que pode virar realidade |
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Qua, 04 de Dezembro de 2013 11:11 |
Autor do artigo: Mário Keiteris-PY2 M X K-Radioamador Veterano e Escritor - É muito difícil alguém escrever ou prever sobre acontecimentos futuros, porque falta o principal: As novas descobertas que trarão, no seu bojo, a força da mudança. Mesmo assim, com a devida vênia, arriscarei alguns palpites em função da projeção do que hoje é o estado a arte do nosso campo teleinformatico, lembrando que o Radioamadorismo, naturalmente, é parte de um contexto evolutivo maior. A sociedade moderna continua muito serena e ainda não percebeu o furacão de mudanças que a teleinformática imporá ao comportamento humano. Empurrado pela avassaladora presença da teleinformática, o que restar do nosso hoje praticado radioamadorismo surgirá porem em nova forma.
Revistas técnicas tipo QTC, 73, CQ, QST, e outras, chegarão aos radioamadores assinantes, em seus `shacks´, via modem, digitalizadas e em belíssimas cores, tal como os jornais da época, que não serão mais em papel. Haverá grandes Bancos de Dados, com: registros completos com tudo que o nosso dia a dia precisar, vasto volume de informações técnicas; Concursos centrados nas INFORMAÇÕES; amplas informações sobre a área que administram; Bibliotecas eletrônicas em CD-ROM e seu sucedâneo. Correio eletrônico disponível 24 horas; Departamento eletrônico de ofertas/aquisições. Tudo automático! Esplendidamente administrado, quem sabe, por 2 pessoas. Telegrafia? Fonia? RTTY? AMTOR? Packet? E outros mais que surgiram. Os radioamadores de tradição não deixarão morrer o que os nossos ancestrais e nós mesmos, hoje, estamos fazendo. Por razão dos altos custos, e imensa variedade de equipamentos e da amplitude das operações radioamadorísticas, ressurgirão, em novo modelo, e com força total. Um exemplo: Você aprecia orquídeas? O colega VU7XX, das Is. Laccadive, dispõe de um volume tão grande de informações sobre o assunto que você nem em 5 anos será capaz de esgotar. Está à sua disposição, gratuitamente, 24 horas por dia. Use o Correio Eletrônico dele para contactar com outros orquidófilos, sejam ou não radioamadores (via modem-telefone). E o campo tecnológico? Bem, aqui a coisa fica mais difícil de expor. Mas, vamos lá: - As antigas (actuais) transmissões em Fonia serão feitas na língua do emissor e recebidas na língua do receptor. Isto é, falo em Português no meu rádio e o meu colega russo recebe-me na sua língua e/ou dialeto. As dificuldades por desconhecimento da língua terão desaparecido. Contactos em padrão “free error”, mesmo em Fonia, serão a regra em qualquer comunicado. Complexas redes de satélites estacionários, geradores de Camadas de Reflexão, funcionarão também, com antenas para os contactos radioamadorísticos. Gigantescas, complexas e eficientes redes de “Packet Radio” ou seu sucessor evolutivo, estarão montadas e administradas por grupos de radioamadores. Os equipamentos serão em sistema “plug in” onde a simples substituição de um componente ou placa já o habilita para novas atividades. As conexões em fibra ótica darão aos equipamentos uma durabilidade e confiabilidade invejável. As estações de Radioamadorismo estarão no ar em tempo integral e serão operadas em sistemas BBS - Bulletin Board System ou seu modelo evolutivo.
Autor do artigo: Mário Keiteris - PY2 M X K 73 do Mário PY2 MX K |
Última atualização em Sáb, 14 de Dezembro de 2013 20:20 |